PASTORAL FÉ E POLÍTICA

Arquidiocese de São Paulo

ptarzh-CNenfrdehiitjarues

Temos 64 visitantes e Nenhum membro online

Política Pública de Mobilidade

Em 31/08/2015 a Escola de Fé e Política Waldemar Rossi discutiu a Política Pública de Mobilidade e teve como assessor  GABRIEL DI PIERRO SIQUEIRA Secretaria Executiva do GT de Juventude da Rede Nossa São Paulo, Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) e Ação Educativa.

 

MOBILIDADE URBANA

(Papa Francisco)...Hoje quero refletir convosco sobre a mudança que que­remos e precisamos... Uma mudança positiva, uma mudança que nos faça bem, uma mudança – poderíamos dizer – redentora. Porque é dela que precisamos. Muitos esperam uma mudança que os liberte desta tristeza individualista que escraviza. Mesmo dentro da minoria cada vez mais reduzida que pensa sair beneficiada deste sistema, reina a insatisfação e sobretudo a tristeza. Muitos esperam uma mudança que os liberte desta tristeza individualista que escraviza...

... A economia não deveria ser um mecanismo de acumula­ção, mas a condigna administração da casa comum. Isto implica cuidar zelosamente da casa e distribuir adequadamente os bens entre todos. A sua finalidade não é unicamente garantir o ali­mento ou um “decoroso sustento”. Não é sequer, embora fosse já um grande passo, garantir o acesso aos “3T” pelos quais com­bateis. Uma economia verdadeiramente comunitária – poder-se­-ia dizer, uma economia de inspiração cristã – deve garantir aos povos dignidade, “prosperidade e civilização em seus múltiplos aspectos”. Isto envolve os “3T” (terra, teto e trabalho) mas também acesso à educa­ção, à saúde, à inovação, às manifestações artísticas e culturais, à comunicação, ao desporto e à recreação. Uma economia justa deve criar as condições para que cada pessoa possa gozar duma infância sem privações, desenvolver os seus talentos durante a juventude, trabalhar com plenos direitos durante os anos de atividade e ter acesso a uma digna aposentação na velhice. É uma economia onde o ser humano, em harmonia com a natu­reza, estrutura todo o sistema de produção e distribuição de tal modo que as capacidades e necessidades de cada um encon­trem um apoio adequado no ser social. Vós – e outros povos também – resumis este anseio duma maneira simples e bela: “viver bem”.

A mística partiu do texto acima do Papa Francisco

Waldemar Rossi refletiu sobre:

Pensar em mudança de estruturas implica visão de conjunto.

 

Nossas ações não devem ter carater imediatista, mas visão de curto, médio e longo prazo.

 

O assessor apresentou a organização Ciclo cidade

 

Questionou:

Como a organização da cidade gera um problema de mobilidade?

Como a mobilidade gera um problema para a cidade?

O automóvel é o vilão?

O que o automóvel gerou para nossas cidades?

Como destinamos tanto orçamento num modal individual?

 

Figura da divisão de modal de deslocamentos no Brasil

 

Figura da relação entre renda e uso do transporte público

 

Quem usa mais o transporte público (regiões periféricas) tem o pior sistema de

transporte.

Quem menos usa é quem mais reclama do transporte público.

Transporte que mais polui, mais vendido e mais envolvidos em acidentes -

motoboys.

 

Início do século passado, cidade gera em torno do centro e coabitam pedestres,

comerciantes e carros.

Surge o Plano de Avenidas de forma concêntrica - em direção ao centro (1940).

Surgem os bairros com a política higienista - Higienopolis.

Rios foram canalizados - documentário entre rios.

 

Com o a densamente das regiões centrais passaram a existir os condomínios

Ex. Barueri, Panamby.

Forma segura de sair desse condomínio o automóvel blindado.

 

Surgem os condomínios, na versão comércio, os Shoppings.

Também na lógica do automóvel.

A rua, lugar de convivência, se transforma em lugar de passagem.

Não tem espaço na rua.

Os espaços se tornaram desvalorizados.

Dificulta o convívio - implanta o medo - automóvel da segurança porque isola, não

convive.

 

2007 Ministério dos Transportes muda o conceito de transporte que se refere à

coisas, para o deslocamento das pessoas. Mobilidade.

Impacto ambiental, na Saúde Pública.

 

2007 Plano Nacional de Mobilidade

Figura dos indicadores comparativos

 

Do total do espaço urbano da cidade de São Paulo -30 % é destinado para o viário,

sem contar com estacionamentos.

Pesquisa origem destino do metro 2007 e repetida em 2012.

Diminuiu bicicleta, aumentou moto e carros.

 

Instituto Saúde e Sustentabilidade

Bicicleta

Promove segurança (reduz velocidade e aumenta convívio).

Saúde Pública.

Desenho urbano.

Para quem está dentro do carro o dano da poluição é maior do que na bicicleta.

Bicicletada toda última sexta feira do mês na Paulista.

Praça do ciclista conquista.

 

Instituto Mobilidade a pé  - tratar a dinâmica da mobilidade a pé.

 

Acesse o material clicando nos links

Apresentação bicicletas e cidades

Cenário da mobilidade - Dados e estatísticas

 

{play}radio/MARCIA-Mobilidade-03-09-15.mp3{/play}