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Dá tempo, ainda dá tempo, povo meu.
Às teclas, por favor, não erre o dedo!
Consulte o coração, lá dentro, o seu,
mas deixe Deus falar, relendo o enredo
de cada um: como é que ele se deu?
Permita alguma luz no grande escuro.
Escute a voz de Deus, não tenha medo
do medo que pintaram no seu muro,
distinga o caramelo do torpedo,
não suje, pros que vêm, todo o futuro.
Reveja os sentimentos, note o breu...
Pra bem da humanidade, o que é seguro?
J. Thomaz Filho
Depois de vida inteira dedicada,
me põem aqui num canto, pra morrer.
Decidem que findou minha jornada.
Sim, cuidam do meu físico... sem ver
que o chão da convivência é minha estrada.
Um morro à minha frente e algum jardim...
Comida em mesa farta... mas sem ter
alguém pra partilhar o quanto em mim
ainda é lucidez e bem-querer...
De fato, é pra esperar somente o fim.
Se for como Deus quer, não digo nada...
(Não dói notar alguém sentindo assim?...)
J. Thomaz Filho
Como é que pode o mundo ser das dores?
A Mãe, tal qual o Filho, não explica.
Porém, também não finge que são flores,
nem foge de quem chora ou se complica:
vai lá, estende a mão, tece valores.
Não pede explicação, mas sabe agir,
e vai a quem precisa e comunica,
por gestos e atitudes, que servir,
cuidar e partilhar identifica
quem sabe olhar pro céu e concluir:
Se o mundo está repleto de clamores,
o céu conta conosco pra intervir.
J. Thomaz Filho
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