O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília de 25 a 27 de setembro, considerando as eleições municipais do próximo mês de outubro, vem reforçar a importância desse momento para o fortalecimento da democracia brasileira. Estas eleições têm característica própria por desencadear um processo de maior participação em que os candidatos são mais próximos dos eleitores e também por debater questões que atingem de forma direta o cotidiano da vida do povo.
Jundiaí, cidade com quase 400 mil habitantes, sofre com a síndrome da falta de representatividade. Por conta de concorrer a vaga de prefeito do município, na eleição de outubro, o deputado federal Luiz Fernando Machado (PSDB) e o deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB), se licenciaram dos cargos, provocando um vácuo de representatividade, na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa.
A Formação Política para jovens missionários da Aliança de Misericórdia aconteceu de 18 a 20 de setembro de 2012. Nas três manhãs de formação cerca de 120 jovens refletiram sobre a relação entre a fé cristã e a política, o conceito de Política com "P" maiúsculo conforme entendimento da Igreja e da pastoral, a consciência da ação coletiva e organizada e de que todos fazemos política, exemplos práticos do que acontece quando a política não é a política com "P" maiúsculo, a mística que sustenta a ação na política, a Palavra de Deus e a participação na política, os princípios da Doutrina Social da Igreja, o Concílio Vaticano II: Lumen Gentium e Gaudium et Spes, a Campanha da Fraternidade de 1996 Fraternidade e Política.
A aproximação das eleições movimenta a sociedade civil e política. É um momento de intensificação das campanhas, para a disputa do voto dos eleitores o que traz certa tensão e expectativa junto à opinião pública, seja pela própria dinâmica eleitoral seja por outros fatos que circundam a eleição.
O assunto política traz, nos tempos atuais, um sentimento de repugnância e até mesmo de descrença. Fala-se dela, mas sempre com uma desconfiança, talvez por se perceber que no exercício desta arte-serviço os interesses particulares se sobrepuseram e esmagaram os interesses e o bem comum.
Estou publicando o artigo abaixo porque dá conta do lançamento na Itália de uma campanha que durará cinco anos e que tem como objetivo "BANIR A POBREZA". Na verdade, trata-se do lançamento de uma campanha que já é mundial, assumida por muitas entidades de muitos países.
A derrota imposta pelos ruralistas ao conjunto da sociedade brasileira, ao aprovar o novo Código Florestal (Código dos Ruralistas) é a mais humilhante que já conheci nesses 35 anos de militância social. Nunca, nem na ditadura, a sociedade foi humilhada dessa forma. Eles conseguiram absolutamente tudo que queriam.
Continuamos, mais uma vez, a falar sobre o quê pode e o quê não pode nas eleições. Continuando também a leitura do Sermão sobre a Montanha, vejamos que Jesus assim nos qualifica: “Vós sois a luz do mundo. Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.
Dando continuidade ao primeiro passo dado com o encontro de Embú das Artes (SP) nos dia 16, 17 e 18 de março de 2012, a CNBB Sul 1 realiza nos dias 23, 24 e 25 de novembro de 2012, na cidade de Jundiaí (SP) o Seminário de Encerramento da 5° Semana Social Brasileira o Regional Sul 1, onde serão debatidos os subsídiios enviados pelas dioseces, pastorais e organismos sociais para a formulação do documento final que será enviado a coordenação nacional da 5° SSB.
Em época de campanha, todo político é bonzinho, todo político se preocupa com o bem-estar da população, todo político sente prazer em passear pelas ruas e dar a mão para o povo. Mas, e depois?