Ó mãe, são sempre filhos, dos dois lados:
da mão que atira impune e de quem cai.
Que vale uma estatística com dados,
se o nosso coração assim se esvai,
marcando nossos olhos desolados?
A nossa sociedade mentirosa,
com toda a propaganda que nos trai,
ensina que o desfrute é bela rosa,
mas nutre tanto espinho e nos distrai
negando a chance a tantos, criminosa.
Ó Mãe, temos de ouvir os teus recados:
“São filhos, cuidar bem!...” O resto é prosa.
J. Thomaz Filho
A dor não tem nenhuma sensatez.
Por que não poupa as mães? São do cuidado!
Não dá para contar de um a três,
pensar e ponderar, ser de bom grado?
A dor não faz assim, nenhuma vez.
As mães têm o seu pacto com a vida,
são sempre de ficar ali, ao lado,
com mãos de mil tarefas, fronte erguida,
sem prazo, prestativas – são recado
do céu pra todos nós, alguém duvida?
Meu Deus, o que eu não vejo eu sei que vês!
Oh! Dá-lhes teu vigor, tu és guarida!
J. Thomaz Filho
Semana de Oração pela Unidade dos cristãos
Ex 15, 1-21
Hino ao Deus libertador -* 1 Nessa ocasião, Moisés e os filhos de Israel entoaram este canto a Javé:
«Vou cantar a Javé, pois sua vitória é sublime:
ele atirou no mar carros e cavalos.
2 Javé é minha força e meu canto,
ele foi a minha salvação.
Ele é o meu Deus: eu o louvarei;
é o Deus de meu pai: eu o exaltarei.
3 Javé é guerreiro, seu nome é Javé.
4 Ele atirou no mar os carros e a tropa do Faraó,
afogou no mar Vermelho a elite das tropas:
5 as ondas os cobriram, e eles afundaram como pedras.
Estamos vivendo o tempo litúrgico entre a Ascensão e Pentecostes. As leituras de cada dia
pertencem aos capítulos 16 e 21 do evangelho de São João, onde fazem parte do assim
chamado Livro da Consolação ou da Revelação perante a Comunidade.
Jo. 16,20: “Eu lhes garanto: Vocês vão chorar e se lamentar, mas o mundo vai se alegrar.
Vocês ficarão angustiados, mas a angústia de vocês se transformará em alegria”.
É claro que ela é tua, meu Senhor.
Foi sempre, para mim, sinal bem claro
do teu olhar atento e teu calor,
do teu amor fiel, e luz, e amparo,
da paz que um tempo novo quer compor.
É claro que ela é tua, plenamente.
Me livra do olhar míope, torto, avaro,
me ensina a erguer a fronte e andar em frente,
firmando esse convívio que te é caro,
plantando aqui no chão o eternamente.
É claro que ela é tua! Que valor!
Teu dom na minha vida, ela é um presente!
J. Thomaz Filho
Sonhei com esse belo aplicativo.
Ao ler o seu contrato de licença
pesei o positivo e o negativo:
não era pra assinar minha sentença,
passei os itens todos pelo crivo.
E não pestanejei nem por momento,
fiquei com o pacote, pois compensa:
mexendo com a vida e o sentimento,
me fala de saúde e de doença,
do amor que, alegre ou triste, é o alimento.
Clicar ali no sim foi decisivo:
com ela cultivar meu casamento!...
J. Thomaz Filho
Os anos 90, época em que o evangelho de João foi escrito foi marcado por muita
perseguição aos cristãos. Nesse tempo as comunidades viviam momentos de medo e
insegurança. Fazer memória da conversa de Jesus com seus discípulos na última ceia
era uma experiência reconfortante.
Os anos 90, época em que o evangelho de João foi escrito foi marcado por muita
perseguição aos cristãos. Nesse tempo as comunidades viviam momentos de medo e
insegurança. Fazer memória da conversa de Jesus com seus discípulos na última ceia
era uma experiência reconfortante.
Este informativo foi preparado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Oxfam Brasil e o Centro para os Direitos Econômicos e Sociais (CESR) com o propósito de examinar os impactos sobre os direitos humanos das medidas de austeridade no Brasil e de promover alternativas.
Aquele povo eleito percebeu
o peso positivo e o do cansaço.
Trabalho é coisa séria, compreendeu.
E então falou de Deus nesse compasso:
seis dias de suor – tudo cresceu!
Depois, Jesus mostrou um outro lado:
o peso do labor é só um pedaço,
maior e mais enfático é o cuidado,
cuidado pela vida e pelo espaço.
No sábado Jesus foi sempre ousado!
Trabalho vem de Deus, direito meu
e seu, de todos mais – é dom sagrado!
J. Thomaz Filho